Recuperação de peça escultórica do Palácio da Justiça de Benavente

A empreitada, promovida pelo IGFEJ, teve como objetivo a conservação e consolidação, bem como o restauro das zonas em falta da peça escultórica da autoria da escultora Dorita de Castel-Branco, e representou um investimento aproximado de 52 mil euros por parte da área governativa da Justiça.

O projeto de restauro foi desenvolvido pelos técnicos do IGFEJ, tendo a obra de restauro sido um trabalho minucioso, adjudicado à especialista Marta Maria Stichaner Lacasta de Macedo e ao técnico de conservação e restauro Pedro Braga.

Trata-se de uma peça escultórica única no panorama nacional, reconhecida como uma das mais importantes e mais distintivas na rede de tribunais portugueses. O conjunto escultórico foi construído em betão armado de alto relevo e é composto por nove figuras. A figura central representa a Justiça e as restantes o povo.

Dorita Castel-Branco foi uma das mais destacadas escultoras portuguesas do século XX estando representada em espaços públicos de três continentes. A escultora destacou-se na busca de novos desafios e fez alguns trabalhos em betão armado, sendo um dos mais relevantes o do Palácio da Justiça de Benavente.

A obra integra o catálogo online de obras de arte dos tribunais portugueses, disponibilizado a 28 de outubro pela Direção-Geral da Administração da Justiça.

Peça escultórica antes da intervenção de restauro. 

Imagem do render digital 3D do conjunto escultórico, anterior à intervenção de restauro.