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FITJ reflete sobre a modernização tecnológica em curso, com tónica na sustentabilidade e na inovação

A sede da Polícia Judiciária acolheu o 17.º Fórum de Inovação e Tecnologia da Justiça (FITJ), num evento que contou com a presença da Secretária de Estado da Justiça e onde se refletiu sobre o futuro
07 Oct 2024, 16:28
17.º Fórum de Inovação e Tecnologia da Justiça (FITJ) | Fotografias: © Emerson Coutinho | StopMotion
17.º Fórum de Inovação e Tecnologia da Justiça (FITJ) | Fotografias: © Emerson Coutinho | StopMotion

Os representantes das áreas de Gestão da Informação e Tecnologia dos diferentes organismos e entidades da Justiça reuniram, na sexta-feira, 4 de outubro, no edifício-sede da Polícia Judiciária (PJ) a propósito de mais um FITJ, uma iniciativa do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ).

A abertura dos trabalhos esteve a cargo da Diretora Nacional-Adjunta da Polícia Judiciária, Luísa Proença, substituindo o Diretor Nacional, Luís Neves. Na sua intervenção, Luísa Proença destacou os desafios inerentes à Transformação Digital da Polícia Judiciária e apontou vários mecanismos usados pela PJ para captação de financiamentos, alguns ao alcance de outros organismos do MJ. No seu discursou salientou que a inovação não é um fim em si mesmo, antes um percurso trilhado em permanência pelas organizações.

O fórum contou também com a presença de Bruno Horta Soares, Professor Universitário do ISEG. Na sua intervenção sublinhou o peso da vertente informação na comum designação “IT”, bem como a importância da inovação para a sustentabilidade das organizações numa sociedade em mudança.

Usando a própria Lei Orgânica do próprio IGFEJ para enquadrar a sua intervenção, nomeadamente quando esta refere a colaboração com os organismos e entidades da Justiça, Rosália Rodrigues, Vogal do Conselho Diretivo do IGFEJ, destacou o contributo essencial do PRR para as áreas que o Instituto vem reforçando (p.e., Data Centers e Segurança), mas também as acrescidas responsabilidades acometidas ao Instituto no âmbito do PRR. Quanto ao pós-PRR, Rosália Rodrigues alertou para a necessária sustentabilidade das opções agora tomadas.  Na vertente inovação, o discurso reforçou a importância do HUB Justiça como um espaço de partilha e aprendizagem entre todos os organismos. Neste contexto, a responsável adiantou que considera oportuna a promoção de eventos hackathons pelo Hub Justiça, como forma de envolver a comunidade empresarial, start-ups e as universidades nos desafios da Justiça.

O encerramento esteve a cargo da Secretária de Estado da Justiça, Maria José Barros, que destacou a partilha de experiências entre os diversos organismos da justiça e reforçou a responsabilidade única de fazer cumprir o PRR, estando certa de que o país será diferente no final do mesmo.

Reforçando o objetivo de ter uma Justiça mais acessível, Maria José Barros elencou quatro   áreas relevantes que não poderão ficar esquecidas:

  • Capacitação;
  • Inovação;
  • Sustentabilidade;
  • Eficiência.